Perguntas Frequentes
Quando devo trocar o encordoamento do meu instrumento?

A oxidação das cordas de aço inicia-se a partir do momento em que são retiradas de sua embalagem original e instaladas no instrumento. Esse processo é causado pela exposição à umidade do ar e acelerado pelo contato com a acidez presente no suor das mãos. A oxidação afeta as características sonoras das cordas com perda sensível da qualidade e dificultam a entonação (afinação) precisa do instrumento. Portanto, para um ótimo desempenho é aconselhável trocá-las periodicamente ou tão logo apresentem pontos de oxidação (ferrugem).

Para prolongar a vida útil de encordoamentos recomendamos que você faça a limpeza com pano seco sempre que terminar de utilizar o instrumento, mantendo-o longe de ambientes úmidos e de preferência guardado em estojo apropriado.

Posso trocar o encordoamento de náilon do meu violão clássico por cordas de aço?

Não. O violão de concepção clássica deve utilizar somente encordoamentos apropriados para o modelo. A utilização de encordoamentos de aço – destinados aos violões do tipo folk – pode acarretar sérios danos estruturais ao violão, como empenamento do braço, rachaduras no corpo, descolamento do cavalete ou quebra do headstock (também conhecido como “mão”), os quais não estão preparados para suportar a tensão elevada de encordoamentos de aço. A utilização deste tipo de encordoamento resulta na perda automática de qualquer garantia de fábrica.

Qual numeração ou tensão de cordas devo usar no meu violão?

Essa é uma questão subjetiva e depende do que cada músico prioriza e da sua forma de tocar. Alguns músicos preferem encordoamentos com tensão mais pesada e que oferecem maior projeção sonora, mas que também exigem maior intensidade ao tocar, enquanto outros preferem encordoamentos mais leves. Um músico de Flamenco tem necessidades diferentes de um músico do Pop ou Bossa Nova. Existem ainda as diferenças de material das cordas, que podem ser de náilon/aço, náilon/bronze, com ou sem revestimento etc. Portanto, são muitas variáveis para que se possa definir o que é melhor para cada músico. Sugerimos que você experimente diferentes encordoamentos até encontrar o que melhor se adapte às suas necessidades e preferências.

Nossos violões deixam a fábrica com encordoamento de tensão média/leve, por se tratar de um “meio termo” entre as diferentes opções disponíveis no mercado, como forma de atender o maior número de músicos, lembrando que, em caso de alteração significativa na tensão das cordas, talvez seja necessário fazer correções no tensor do braço como forma de compensar a diferença na tensão exercida pelas cordas.

Também aconselhamos solicitar a avaliação de um técnico especializado (luthier), que possa avaliar seu instrumento, além de fazer revisões periódicas para mantê-lo sempre em sua melhor condição.

Como verificar a data da fabricação do meu instrumento?

Nossos números de série seguem o seguinte padrão, que permite identificar o ano de fabricação do instrumento: XX(ano)XX(mês)XXXXX(número em série).

Com o exemplo “130501222”, temos: maio/13 – número 01.222.

Qual a maneira correta de higienizar a boquilha do saxofone?

Após a utilização do instrumento é fundamental que a boquilha seja retirada do tudel e a palheta retirada da boquilha. Seque a boquilha cuidadosamente com um pano limpo e seco, por dentro e por fora, sempre antes de guardar seu instrumento. Isso evitará o acúmulo de substâncias que com o tempo podem formar uma placa bacteriana na boquilha, prejudicando sua saúde e a sonoridade da sua boquilha.

Além desses cuidados diários é recomendável que as boquilhas sejam lavadas semanalmente ou mensalmente de acordo com sua frequência de uso. Para isso você pode utilizar água morna, uma escova de dentes macia e detergente neutro para limpar sua boquilha por dentro e por fora. Para finalizar a limpeza, a boquilha pode ser deixada por alguns minutos em uma solução de água e enxaguatório bucal.

Cuide do seu instrumento e da sua saúde!

Posso colocar cordas de náilon em um violão folk?

Violões clássicos e violões folk são instrumentos distintos, com sua sonoridade característica e cada um foi projetado e estruturado para receber o tipo correto de encordoamento. A alteração de encordoamento, embora possa ser feita nesse caso, irá alterar drasticamente o som do instrumento. Se você deseja fazer a alteração pois busca outra sonoridade sugerimos que você troque seu violão folk por um modelo clássico.

Se o problema é algum desconforto ou dor nos dedos ao tocar um instrumento com cordas de aço, saiba que isso é normal para estudantes iniciantes no instrumento ou que não tocam com frequência e ainda não “calejaram” os dedos e essa é uma questão comum para quem está iniciando e acredita que no violão clássico – ou usando cordas de náilon – será mais fácil o aprendizado. Praticando com frequência, em pouco tempo você deixará de ter esse desconforto.

Também é possível que seu violão esteja desregulado ou com algum problema estrutural, fazendo com que as cordas fiquem distantes da escala do violão (popularmente conhecido como “empenamento”), o que exige maior força nos dedos e dificulta a execução dos acordes. Nesse caso você deve procurar os serviços de um técnico (luthier) que possa avaliar seu instrumento e fazer os ajustes necessários.

Sugerimos também que você considere trocar o encordoamento de seu violão por um de tensão mais leve.

Desejo saber o preço de um instrumento e fazer a encomenda. É possível?

Não fazemos venda direta ao consumidor e somente por nossa rede de revendedores. Por essa razão, não informamos preços finais, que dependem da política comercial de cada lojista. Você encontrará nossos instrumentos nas principais lojas físicas e online do país e nos principais marketplaces, como Mercado Livre, Americanas, Magalu entre outros.

Devo retirar a bateria de 9V do pré-amplifcador/afinador toda vez que guardar meu instrumento?

Os nossos pré-amplificadores possuem sistema que interrompe a passagem da corrente elétrica da bateria quando o cabo – que você utiliza para ligá-lo ao amplificador – é desconectado do jack de saída do instrumento. Portanto, se você não utiliza amplificadores e apenas aciona o afinador digital esporadicamente, não é necessário retirar a bateria. Caso utilize seu instrumento com amplificador, lembre-se de retirar o cabo do instrumento sempre que não estiver em uso.

Por que o cavalete de um instrumento novo vem desmontado?

Nossos instrumentos de cordas deixam a fábrica com cavaletes embalados separadamente como forma de proteger o instrumento durante o transporte da fábrica para a loja e da loja para o consumidor final, uma vez que o mesmo poderia se soltar durante o transporte, quebrando ou deixando sinais no corpo do instrumento. Essa situação é ainda mais comum em caso de compra através de comércio online, que depende do serviço de outras transportadoras. Ademais, por uma característica própria do instrumento, o ato de ajustar o cavalete em sua posição ideal (centralizado entre os “F” do corpo) é algo que o músico deve dominar, pois seu deslocamento pode ocorrer com certa facilidade, acidentalmente ou no momento de afinar ou trocar cordas.

Se você está adquirindo seu primeiro instrumento e ainda não possui o conhecimento necessário, aconselhamos solicitar a ajuda de um professor ou a avaliação de um técnico especializado (luthier), que possa fazer os ajustes iniciais de seu instrumento, além de revisões periódicas para mantê-lo sempre em sua melhor condição.

Alguns revendedores, inclusive online, oferecem como serviço agregado o ajuste e a instalação do cavalete e a regulagem geral do instrumento. Observe que nessa situação a garantia pelo serviço de ajuste do instrumento é de responsabilidade do revendedor ou técnico (luthier) e partes que sofram alterações/modificações, como o cavalete por exemplo, perdem sua garantia original de fábrica.

Como posso ter certeza que o arco do meu instrumento é feito com crina autêntica e não sintética?

Devido às características peculiares da estrutura de seus fios, a crina de cavalo continua sendo a melhor matéria-prima para a confecção de arcos e mesmo com os avanços atuais na técnica de produção não existe ainda um material sintético capaz de reproduzir com exatidão todas essas propriedades.

Embora pareça difícil diferenciar um arco com fios de crina de um feito com filamento sintético, existe uma maneira realmente simples de identificá-los: o “teste de queima”.

Para realizar o teste basta um único fio que, após retirado do arco, pode ter sua ponta queimada rapidamente com ajuda de um fósforo, isqueiro ou qualquer outra fonte de chama. Ao ser queimado o fio irá exalar um odor característico de cabelo “chamuscado” caso seja de origem animal ou, em caso contrário, irá exalar odores sintéticos semelhantes ao de plástico quando derretido.

É importante lembrar que para realizar o teste o fio deve ser “virgem”, ou seja, sem que tenha sido utilizado breu anteriormente, ou a mistura de odores durante a queima poderá dificultar ou mesmo impedir sua identificação.

E para que não haja nenhuma preocupação com o bem-estar dos animais é válido esclarecer que o cavalo não sente qualquer incômodo durante o processo, que é simplesmente o de cortar os fios.

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